sábado, abril 05, 2014

A intuição não engana...

Hoje sucedeu-me o que outras tantas vezes já me havia sucedido...não é para me gabar, não preciso de o fazer até porque o ponto da questão aqui é outro: se já sabemos o resultado e estaremos sempre entre a espada e a parede então o que fazemos?

  Conheces um rapaz em viagem...simpático, nada do outro mundo, mais novo, mete conversa e oferece simpatia. Aceitas, porque não, afinal não temos de ter sempre o pé atrás, embora o instinto já esteja com todos os sinais acesos - sabes o que pode vir dali, mas queres acreditar que é possível a simpatia e a hospitalidade por si só, e aí vais tu seguindo mais uma vez pelo caminho que já percorreste antes e que quase sempre termina no mesmo: girl meets boy, boy wants to play!!!
 E no lá estás tu...o momento do encostão à parede acontece e por palavras ou acções tens de te posicionar, ou sim ou sopas...

E eu pergunto: wtf???!! Porquê????? Porquê que não impedi antes?? Porquê que deixei andar e acreditei apesar de duvidar e no fundo até já sabia?? Porquê que terminamos sempre nisto?? Porquê que é tudo tão básico e tão igual e superficial? Estamos todos assim tão sedentos de"corpo"que não conseguimos conhecer alguém novo e apenas oferecer amizade sem pedir nada em troca??







sábado, outubro 05, 2013

what keeps me alone...

This is the thing...the things that keep us apart keeps me alive...the things that keep me alive keep me alone...

...this is the thing...I don't know if you noticed anything missing...I don't know if you even noticed...cause I was real quiet when I closed the door...

...this is the thing...

Eu achava que esta letra fazia muito sentido na pessoa que me deu a conhecer esta música, achava que a letra era ele, era a melhor descrição que eu encontrava para aquela personagem...hoje descubro que ela faz todo o sentido em mim...afinal devia ter percebido que era eu que incorporava estas palavras...sou eu que as vivo...sou eu que as materializo...this is the thing...

quarta-feira, julho 10, 2013

O lagarto, animal que acompanha toda a história do ser humano - que é descrito no Livro dos Sonhos, de Artemidoro, como sendo o indício de "sentimentos desprezíveis" - também pode ser visto como um guardião. A exemplo do xamã, que também é um guardião de culturas e conteúdos - suas visões põe a tribo em contato com sua própria cultura ancestral e a mantém viva - o lagarto, na época cristã, adquiriu valor de renascimento, de rejuvenescimento por conta de sua capacidade natural de descamação, que simbolizava aspiração à luz espiritual. O lagarto também podia corporificar a alma, pois acreditava-se que o pequeno animal entrava pela boca das pessoas adormecidas e lhes roubava o espírito por algum tempo. Ao voltarem, os lagartos lhes traziam um novo espírito e enriquecido de novas experiências.

Em "Physiologus" - texto dos primórdios do cristianismo - está relatado que o lagarto, quando envelhece, seus olhos se apagam e ele rasteja para dentro de uma fenda de muro voltada para o oriente. Quando o sol nasce, "seus olhos se abrem e ficam sãos. Tu, também, homem, procura dessa maneira, quando... os olhos de teu coração se tornarem turvos, o Sol nascente abrirá os olhos de teu coração". 
Como animal que "dorme no inverno", o lagarto tornou-se símbolo da morte com posterior ressurreição; entretanto, é também representado em moedas no momento em que é morto pelo deus do Sol ("Apollon Sauroktonos"). Em moedas romanas, era associado à deusa da saúde Salus, por causa da sua capacidade de perda e regeneração da cauda.

Outro lagarto, a salamandra, na simbologia e na crença popular não se encontra presente apenas como o anfíbio conhecido da zoologia, mas principalmente como um ser elementar que tem sua morada no elemento fogo, para infundir-lhe vida e protegê-lo, conforme Paracelso (1493-1541). O autor acredita que esses seres do fogo, de acordo com sua própria natureza, em nada se parecem com o mundo dos homens. Por exemplo, as criaturas da água (ondinas, melusinas), de acordo com a crença popular, não são demônios, mas guardiões do elemento (água) comandados por Deus. Nos livros do Renascimento, ricos em conhecimento especulativo, as salamandras são também chamadas de "vulcanales", e delas surgiriam outros seres híbridos menos puros denominados "flamas".

No "Physiologus", relata-se também uma curiosa tradição segundo a qual a salamandra seria um pássaro frio ("o mais frio de todos os pássaros") e viveria no vulcão Etra. Sem, no entanto, se consumir. Talvez seja uma alusão mal-entendida à lenda de um outro animal mítico-simbólico, a Fênix.

Como vimos, a lagartixa é um animal presente em nossa história dos símbolos desde os primórdios da era cristã, contendo significados diversos, que ora pendem para o bem, ora para o mal, ou seja, simbolicamente, encontra-se no céu e no inferno. Daí a força de seu conteúdo a ser representado como um animal-guardião.

Como diz o livro Tradições Populares, não é prudente espantar lagartixas, pois, assim como grudam nas paredes, elas significam a sorte que adere à casa. A lagartixa simboliza ainda a resistência, por sua capacidade de regeneração.

Lagarto - O Lagarto simboliza a adaptabilidade, a regeneração e a transformação. Como animal de Poder, estimula os sonhos e ajuda nas renovações.
O Lagarto é um animal muito tímido, suas lições falam de solidão, de alienação e de auto-imagem negativa. O Lagarto é solitário por natureza.
Assim como o camaleão muda de cor de acordo com o ambiente, o lagarto muda de aparência durante toda a sua vida. Como Animal de Poder, o Lagarto fará que entendamos o nosso processo evolutivo e como precisamos de desenvolver a nossa forte personalidade para garantir a nossa sobrevivência nessa existência material. Este animal permite-nos entender Quem Realmente Somos por baixo de nossa capa, e a explorar o nosso próprio processo de auto-protecção, que nos acompanha desde que nascemos. Compartilhando a nossa história de vida com o Lagarto, observaremos que o nosso corpo e na nossa alma se lembrarão de um tempo em que ainda não precisámos de proteção - da capa invisível que nos servia de escudo.
Com este animal podemos sair da capa protectora que criámos, assim como o Lagarto muda de pele, mesmo que seja temporariamente.
 
Lagartixa - Representa optimismo, adaptabilidade, regeneração, sonhos, renovação e transformação.
Ao contrário dos lagartos, as Lagartixas comunicam entre si através de ruídos.
Como Animal de Poder a Lagartixa remonta à capacidade de adaptabilidade, ou seja, o xamã que se adapta a qualquer lugar ou situação, sem falar da questão relacionada à regeneração, pois a Lagartixa regenera a sua cauda de maneira surpreendente, caso ela a perca.
Neste caso, simboliza o xamã que combate as influências de espíritos libertinos, e sempre após um combate espiritual o xamã possui a capacidade de recuperar sua energia vital.

terça-feira, janeiro 22, 2013

As coisas passam pela nossa vida...ou melhor, achamos que passam de fato até nos aparecerem de novo à frente, escritas com letra diferente, parecendo ao início algo totalmente novo, mas quando nos empenhamos em ler o texto apercebemo-nos que é exatamente igual aos anteriores que já lemos!

Karma, dejá vú...seja lá o que for...é apenas mais do mesmo e se achámos que já estava resolvido, eis senão quando nos vem parar de novo ás mãos.

Revoltada? Angustiada? Triste? não sei... talvez simplesmente sem saber o que pensar ou o que fazer com tudo isto.

O que fazer quando voltamos ao mesmo ponto de onde saímos há anos atrás e onde achámos que já não voltaríamos?
O que fazer quando a tranquilidade atingida a duras penas é abalada e em vez de coisas boas, só traz de volta as tristes?
O que fazer se em vez de paz e amor nos aparece revolta e desconsolo?

Axé, namasté, xanti xanti...nada disto me consola no momento...sou o fruto de uma saturação do destino...de um abandono consciente e de um esquecimento forçado da felicidade interior e do amor.

Sinto-me como um mar revolto cujas ondas no regresso ao mar puxam a areia com força apenas para a levantar até onde podem para depois a atirar com força para baixo apenas pelo prazer de a sentir bater com força, sem dó nem piedade, vezes e vezes sem conta...

Houvésse por perto um mar e fôsse eu as ondas e nada do que de bom projetaste em mim se veria, apenas a revolta, a raiva, e a melancolia de atitudes vãs e desesperadas mais uma vez!
Mais uma vez... ...não era nada disto...estava calma, tranquila...não queria sentir revolta...

 

domingo, setembro 23, 2012

domingo, julho 08, 2012

terça-feira, abril 17, 2012

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http://youtu.be/IJ2vCPrQZmI